sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Globalização é...






...comprar pão de queijo em um 7 eleven em Kawamaguchiko, japão. E o pão de queijo até que não tava ruim...

Nem tudo que é sólido se desmancha no ar.


Marx disse em seu famoso manifesto que o capitalismo profanou tudo o que é sagrado. Bem não é bem verdade. Aqui no Japão as montanhas sempre foram sagradas, e ainda são.
Aliás, este é um dos porquês de tudo aqui ser tão apertado. A ilha é pequena, tem muita gente, e ninguém ousa profanar as montanhas, que são grande parte do território...
Outro exemplo está nos nomes. Montanha em japonês é yama. Escreve-se assim 山。O meu bairro por exemplo é 石山, Ishiyama, ou montanha de pedra. Mas esse símbolo, 山, também é o símbolo para o famoso SAN, de David SAN, Maria SAN, etc. É um título que se adiciona ao nome das pessoas, é um sinal de respeito. Não se chama ninguém só pelo nome, é sempre acrescido do SAN. Só que algumas montanhas, maiores, mais importantes, também tem seu nome acrescido do SAN, ao invés de YAMA. É um sinal de respeito. Assim, o monte Fuji, não é Fujiyama, mas sim Fuji SAN, como o monte Aso em Kyusho também não é Aso yama, mas ASO SAN. É respeito as montanhas, que no xintoísmo japonês são sagradas. Vendo-se esta foto aí, do alto do Fuji San, entende-se um pouco melhor o porquê, né? Pelo menos por aqui nem tudo foi profanado pelo capitalismo...


Larissa: Tô me alimentando direito sim, tô até uns 5 quilos mais gordo do que eu tava em dezembro do ano passado! AH! o provérbio não é chinês, é japonês!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

"o homem sábio escala o Fuji uma vez..."


Visto assim de longe, na sua versão verão sem a neve no topo o monte Fuji pode não impressionar muito. Mas acredite, escalar os seus 3775.63 metros não é muito fácil. Mas é claro que os japoneses dão um jeito. Assim, há várias paradas no caminho e até hotéis, onde se pode passar a noite por 60 dólares antes de prosseguir a escalada. Dessa maneira a escalada se torna menos cansativa.
Mas eu e a Monika tivemos uma idéia de girico, escalar o monte Fuji de noite pra ver o sol raiar lá de cima. Bom, muita gente faz isso, na verdade tinha até um congestionamento de pessoas pra poder escalar, mas do jeito que fizemos foi particularmente cansativo. Saímos de Nagoya e enfrentamos 8 horas de trem até o Fuji. No dia que chegamos chovia muito, eu nem conseguia ver o monte e tivemos de esperar até o outro dia pra escalar. No outro dia ficamos andando o dia inteiro pra conhecer as cidades perto do Fuji, aí as 19:45 pegamos o ônibus que nos levaria até a estação 5, onde começamos a escalada. Começamos a andar umas nove horas da noite, com uma noite bonita e até algumas estrelas no céu, como vocês podem ver logo abaixo.

Mas isso era só o começo. Logo logo a larga estrada que servia de acesso ao topo foi se tornando em estreito caminho, milhares de japas iam aparecendo do lugar nenhum com suas imensas excursões organizadas e o tempo bonito e agradável foi se tornando em uma chuva de ventos fortes e gelados. É claro que tudo isso é esperado, principalmente por nós, experientes escaladores, mas putz, que enche o saco enche! Como o número de pessoas era grande, a escalada demorava bastante, e nós andamos de nove horas da noite até as cinco da manhã pra chegar no topo do monte fuji e finamente poder apreciar a vista do dia nascendo lá de cima. Agora que eu estou aqui, no quentinho do meu apartamento com a barriga cheia de camarão eu digo pra vocês, vale a pena, como vocês podem perceber pelas fotos abaixo.



































Mas a parte mais difícil é mesmo a descida. As seis da manhã a gente começou uma descida que parecia que não ia terminar nunca. No caminho ainda encontrei um brasileiro decassei, Marcos Akita que também foi ver o sol nascer do alto do Fuji, mas ele escalou até as oito da noite, dormiu em um abrigo até as duas da manhã e depois continou escalando até as quatro e meia. Já eu e Monika estávamos andando desde as nove da noite já eram seis da manhã, não havíamos dormido, comida só chocolates, e tínhamos uma descida de cinco horas pela frente... Bem, eu registrei em outro post aí embaixo os efeitos do Fuji na Monika, eu estava cansado também, mas até que as paisagens da descida davam um pouco de alento...































Finalmente, as 11:10 da manhã de terça feira horário de tóquio, 23:1a da noite de Segunda horário de Brasília, nossos pés pisaram a quinta estação, de onde ao meio dia partiria o ônibus que nos levaria até a estação de trem de Gotemba. Ainda sem dormir, almoçamos, pegamos o trem e viajamos por mais seis horas até Nagoya. Chegando em Nagoya eu ainda jantei com a Monika em um desses restaurantes japoneses baratos e de comida rápida e as 20:24 peguei o trem que traria de volta pra casa. As 22:3o finalmente cheguei em meu apartamento, tomei um banho e finalmente consegui dormir. Mas antes de desmaiar na cama, um antigo provérbio japonês ainda me veio a mente: " o homem sábio escala o Fuji uma vez. O tolo, mais de uma." Boa noite!

Respondendo:

Larissa: Pois é, eu mereço....

taynara: Sabe que as vezes eu penso o mesmo?

Rafael: pois é, só comigo...

Kobelus: complicado é pouco! Não, pra eles nós não somos todos iguais não...

Kawaguchiko































A ecalada do Monte Fuji pode começar em qualquer uma das várias cidades que se espalham aos seus pés. Uma delas, e talvez a que abriga a porta para a principal rota é Kawaguchiko. Aqui vocês podem ver algumas imagens. A primeira é uma foto dessas que, com uma rede e um pouco de sol se tornaria uma ótima foto de plano de previdência. A outra sou eu praticando Karate em um templo no Japão, as outras duas eu não me lembro bem o que são!

Efeitos do Mt. Fuji sobre o ser humano





Vendo as fotos que tinha tirado do monte Fuji acabei me deparando, por acaso, com uma incrível descoberta científica. (bem, todas as grandes descobertas científicas são mesmo por acaso, então tá tudo bem), Trata-se do incrível efeito do Monte Fuji no corpo e espírito do ser humano. Veja na foto ao lado como Monika, uma menina que acabara de completar seus 26 anos, era feliz e contente as vésperas de escalar o Fuji.





atente agora, depois de já ter chegado ao ponto mais alto do Japão, como o sorriso de Monika perde a espontaneidade de outrora, e que se percebe claramente que seu único desejo é sair daquele lugar o mais rápido possível.











Veja por fim que, na descida do Fuji, o sorriso já se foi embora e Monika resolve impacar em algum lugar a 2000 metros de altura. Se você clicar na foto e ampliá-la, perceberá a gritante diferença do semblante de Monika na primeira foto e nesta. Comparando-se com a primeira foto nem parece a mesma pessoa! está provado, o Fuji realmente muda o ser humano!!



C.Q.D

como é que se diz feliz aniversário?

































wszystkiego najlepszego z okazji urodzin, с днем рождения. Na língua dos aniversariantes da semana aqui no Japão é assim que se diz feliz aniversário. Semana passada eu estive em Nagoya. Na segunda 18/08 foi aniversário do Renat. Na Segunda 25 de agosto foi aniversario da Monika. Na quarta 20 foi a festa de aniversário dos dois. A pedido dos aniversariantes ( na verdade mais a pedido da Monika, o Renat só se preocupava com as bebidas) eu fiz comida mexicana. Quer dizer, eu fiz o mais parecido que se pode fazer com uma comida mexicana com os ingredientes que se tem aqui no Japão...fiz chili dip e Tacos, que eram para ser quesadilhas mas viraram tacos na última hora por falta de ingredientes... bem, as fotos dos tacos estão aí, o chili di acabou antes que lembrássemos de tirar uma foto.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

todos sao iguais, mas uns sao mais iguais do que os outros.

Boas. Eu sempre tive um problema serio que de quando em quando me coloca em umas saias justas: eu tenho uma pessima memoria fotografica. Se eu vejo uma pessoa uma vez so, ou duas ou tres, eh muito dificil pra mim lembrar da pessoa depois se eu a vejo em outro contexto, a nao ser eh claro que a pessoa em questao seja um mulherao daqueles.
Agora se isso ja era um problema pra mim no Brasil, veja voce o que eu to sofrendo aqui no Japao. Te dou um exemplo que aconteceu ontem. Entrei no onibus e um cara de uns 20 e poucos anos me disse um ` e ai, tudo bem?` bem, eu respondi mas nao tinha a minima ideia de quem era aquele japones. Depois ele me perguntou por onde eu tinha andado, que eu tava sumido, ai eu falei, bem, fui viajar, tive ali, aqui, acola, e eh claro que nesse ponto da conversa eu jah tava angustiado sem saber quem era o sujeito. Ai eu arrisquei: ` e ai, tem futebol na segunda que vem?` porque eu pensei que soh poderia conhecer aquele cara do futebol, e ele me respondeu ` futebol, que futebol?` OK, nao eh do futebol entao, conversa vai, conversa vem, ele me pergunta se no Brasil se fala portugues, eu digo que sim, ele diz que nao tem a minima ideia de como se fala portugues, eu digo a ele que parece um pouco com o espanhol e ele manda ` jo soy koreano` ai eu pensei, po, o cara eh coreano, entao ele deve ser amigo dos coreanos que eu conheco, e mandei: e ai tem ovisto o Yang e a KIm?` e ele me diz quem? ` po, voce nao eh coreano??` nao, sou japones! Putz, um japones que aprendeu uma unica frase em espanhol, frase essa que diz ` eu sou coreano` quais sao as chances de isso acontecer em um mundo normal?
A parada chegou, ele desceu e eu desisti. Nao sei de onde eu o conheco. Nem sei se conheco. Vai ver ele so quis ser educado, afinal metade das coisas que ele me contou eu nao consegui entender mesmo. Agora que eh dificil eh. Pra quem nao tem memoria fotografica, todo mundo eh igual. AI eu me lembrei da revolucao dos bichos, do Orwell. `todos os bichos sao iguais, mas uns sao mais iguais do que os outros`. Aqui no Japao eh assim. O contexto eh outro, mas aqui no Japao, todos sao mais iguais do que os outros. O jeito eh continuar fingindo que sei com quem estou falando.

sábado, 16 de agosto de 2008

Amanohashidate I




























Boas. Ontem eu tive o meu dia de morador da zona noroeste do Rio de Janeiro. Acordei as seis, preparei a farofa, peguei um trem as sete e tantas da manhã para ir a praia!! Bem, a diferença é que a praia não era exatamente no Rio, era no Japão. O nome também não é tão fácil quanto Leblon, Copacabana, o nome é Amanohashidate, ou "ponte para o céu". O lugar é muito bacana, a prai não tem ondas então eu não pude surfar, mas é calma, limpa e tem uma boa infra-estrutura, além de um visual bacana. Não pude apreciar muitas japas de biquini porque não tinha, na saída eu vi uma meio metida a surfista de cabelo loiro mas foi só.
Como eu já disse não pude surfar mas pude colocar em prática uma das minhas paixões que a pesca com lança, como vocês podem ver pela foto. Logo depois que a foto doi tirada e o filme da máquina dogotal acabou eu pesquei um peixe que alimentou 18 pessoas, uma delícia. Essa faixa de terra aí coberta de árvores é a praia, no dia dessa aula de geografia eu faltei e eu não sei dizer que acidente geográfico é este, se é uma ilha, uma península uma restinga, sei lá. Tem uns quatro kilômetros de uma ponta até a outra e nas pontas há os teleféricos que nos levam até o topo das montanhas pra tirar as fotos da praia lá de cima, como vocês podem ver aí. Bem, vou indo nessa porque essa maratona de viagens nessa semana me deixou cansado! Semana que vem eu vou a Nagoya e de lá no dia 24 vou escalar o monte fuji. Esse é o intinerário para os próximos dias. beijos,

Respondendo:

Fala Kobelos!!! Tava sumido hein!! Um abraço!

Tay: Fazer turismo? Não, eu gosto de ser um turista amador!



Amanohashidate II

















Bem, uma das ondas de Amanohashidate é exatamente ir até umas das montanhas que tem por lá e olhar a " ponte" de cabeça pra baixo, nessa posição que vocês estão vendo aí. Reza a lenda que a séculos os viajantes fazem isso ( fico pensando quem foi o primeiro mané que teve a idéia de girico) e que dessa forma a gente vê a ponte realmente como uma ponte para o céu. Bem, eu fiz, e o resultado está aí pra vocês conferirem.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Osaka III
































Bom, mas o que eu mais gostei em Osaka mesmo foi do castelo de Osaka, construído em mil seicentos e bolinha, esses aí que vocês podem ver em vários ângulos da minha máquina. Aliás eu acho que tô pegando algumas manias de japonês. Uma delas é de tirar foto. Agora já tô querendo comprar uma máquina profissional, sei não, acho que até o fim do ano eu compro. Aí tem o castelo também visto do museu de história, que fica em um prédio enorme e ocupa os quatro últimos andares, do sétimo ao décimo.
Outra coisa que eu descobri é que, não sei porque cargas d'agua, tenho uma fascinação por pontes. Então lá vai mais uma foto de ponte! Bem, amahã eu vou a praia, e ao segundo dos três lugares que são considerados " as melhores paisagens do Japão." O nome do lugar é alguma coisa como "ponte para o paraíso" bem, pelo menos o nome promete! Então depois de amanhã deve ter mais fotos e fotos da praia até que fim!!!!! repondendo:



Rafael: Não eu realmente tenho o vídeo do um minuto de silêncio. Só não tenho o áudio.... pronto agora fui sarcástico!!!


Tay: Brigado!!!!!!

Osaka II






























Apesar do cansaço de chegar seis e meia da manhã e andar até as quatro em um calor de 35 graus com 987% de humidade (ao Deus meu, que saudades do clima desértico de minha cidade natal, como eu sinto falta dos meus 8% de humidade!) Osaka valeu a pena. Especilamente porque ontem foi um dia especial pro Budismo, é o início de uma série de 3 dias em que você ora para e pelo seus ancestrais, logo todos os templos estavam lotados mas, o que realmente interessa, o acesso a tudo era gratuito...
Mas uma pequene diferença entre a lógica nipônica e nossa lógica capitalista ocidental né? para nós era o dia de exatemente cobrar mais caro pelo acesso ao templo, aqui é tempo de deixar o povo orar em paz, de graça...

Osaka


































Eu tenho um problema sério, que foi diagnósticado ontem. Eu tenho os olho de um turista não convencional. Vejam por exemplo as coisas que me chamaram a atenção em Osaka ontem. Primeiro eu me deparei com um caminhão do sistema de limpeza urbana, que como uma forma de serviço de utilidade pública, eu gostaria que fosse adquirido pelas queridas prefeituras de Pelotas e dde Campinas. Singelo não é?
Depois eu fiquei cabrero com esse furgão parado na frente daqulele prédio. Eu tenho certeza que eram tiras lá dentro, agentes do FBI japonês fazendo escutas telefônicas secretas, talvez tentando prender membros da Yakuza, sei lá.
Depois eu vi essas modelos.... Ah, essas modelos. Não bastesse o cabelo de poodle depois do banho, sem tosa, o sorriso provocante, o sorriso instigante e brilhante que só tem quem não sabe o que é uma escova de dentes há muito, muuuito tempo. Eu tenho as minhas dúvidas, mas vou deixar o desafio. Dentistas brasileiros, deixem Portugal de lado, venham pro Japão. Ou vocês vão ficar muito ricos, porque como se pode perceber os dentistas aqui não tem lá muita habilidade, ou vão morrer de fome, porque talvez aqui NINGUÉM vá ao dentista!
Por fim, um prédio gigante, moderno com esse gato gigante... Eu não agüento mais ver esses gatos em todo canto... quando você menos espera lá estão eles, dando tchau pra você com uma cara... sei lá!

Kyusho III
















Depois dos banhos relaxantes em Beppo, pegamos um navio de volta para casa, na verdade o navio nos deixaria em Osaka, que fica há mais ou menos uns 50 minutos de trem de Otsu. Do navio eu ainda tirei essas fotos aí do dia nscendo em Osaka, e já que estava em Osaka resolvi aproveitar o dia passeando pela segunda maior cidade do Japão. O navio saiu de Beppo as 18:50 e chegou no porto de Osaka as 6:30 da manhã, então eu ia ter bastante tempo pra perambular pelas ruas de Osaka...

Kyusho II





























...Significam duas horas e meia de viagem. As estradas são boas, os carros melhores ainda, mas japonês é japonês, e agora eu sei porque todo japonês se dá muuuuito mal na fórmula um. Digamos que o Rubinho se adaptaria muito bem a maneira de dirigir no Japão. Outra coisa interressante é que aqui até os modelos "mil" tem de vir com esse navegador aí, e é impossível não chegar no destino com ele, você digita o nome do lugar que quer ir e ele vai te levando, vira aqui, vira ali, "cuidado, tem uma curva perigosa a cem metros" essa coisa toda. Beppo como eu falei é a cidade das Onsen, e aqui tem onsen de todo tipo, e a água vulcânica é muito boas. A cidade toda tem essa fumcaça aí que parece poluição ou foco de incêncio, mas é vapor dos banhos. O diabinho é o garoto propaganda de um negócio pra lá de "quente" se é que vocês me entendem, Fomos a uma Onsen bem bacana, meio luxuosa, é claro que no separamos, meninos de um lado e meninas de outro, afinal vocês já sabem, na Onsen é todo mundo nu!!
E é por essa e outras que eu recomendo a você, homem brasileiro, a visitar um onsen no Japão. É relaxante, é limpo, confortável e levanta o moral que é uma beleza!

Kyusho







Boas amigos. Estou de volta, após uma rápida e cnsativa viagem a Kyusho. Eu coloquei um mapa aído lado para que vocês entendam mais ou menos onde fica Kyusho. Eu parti de Otsu que fica aí um pouco acima de Osaka, se você imaginar que nessa parte do mapa se pode ver um "V" Otsu fica bem no vértice desse "V".
Fui até Kyoto, treze minutos de viagem, lá encontrei o pessoal e pegamos um ônibus até Kiusho, doze horas de viagem. Acho que se fosse em um ônibus brasileiro, com o notorista meio de fogo e pisando fundo, dava pra fazer em umas dez, nove horas, Mas em um país em que os motoristas de ônibus usam luva e uniforme, e onde as paradas de ônibus têm Starbucks Cafe, a vigem demora mais mesmo. Kyusho é legal, acho que é uma das regiões mais bonitas do Japão, com bastante natureza. Fomos ver esse vulcão aí, e foi quando eu percebi que a minha professora de Japonês tava mesmo querendo me matar. Não sei se vocês se lembram, mas primeiro ele me trouxe uma pedra radioativa de Hiroshima. Agora ela me levou ao Vulcão que segund0 ela estava inativa, mas não estava. E o pior foi que eu li no guia que tem uns gazes tóxicos e que antes de subir tem de ver com as autoridades se o vendo tá soprando pro lado certo. Ah, e tem também de torcer para o vento não mudar de direção qundo você estiver lá em cima...
Mas como eu sou Macho com "M" não quis saber dessa frescura de gás radioativo coisa nenhuma, ainda mais depois que eu morei seis meses no Kaikan com aquele monte de chinês comendo repolho o dia inteiro, gás radioativo é coisa de criança!
Bom, a gente alugou um carro e depois de ver o vulcão fomos a cidade famosa pelas onsen, os banhos quentes japoneses, Beppo, a cem quilômetros do Aso San, o vulcão. Mas vocês já sabem, cem quilômetros com motoristas japoneses significam...